quarta-feira, 10 de abril de 2013

Óleo de Canola


O óleo de canola foi desenvolvido através da hibridação da colza, uma flor amarela, que é o resultado do cruzamento de várias subespécies de plantas da mesma família, alguns dizem que ela é parente da couve e outros dizem que é prima da mostarda, com o objetivo de ter uma semente com baixo teor de ácido erúgico, o qual é inadequado ao consumo humano.
Canola é a sigla que dois pesquisadores canadenses deram para o resultado de sua engenharia genética, a qual se chama Canadian Oil Low Acid. Eles obtiveram o óleo de uma planta geneticamente modificada, que contem gens artificialmente criados em laboratórios para resistir a pesticidas. O qual faz mal ao ser humano, pois não temos imunidade para o mesmo.
Uma das principais consequências prejudiciais ao ser humano do óleo de colza é o processamento e a oxidação que seus ácidos são submeditos. Vale resaltar que todos os óleos vegetais que são altamente processados e refinados, como o de soja, de lagodão, de milho e o de canola são compostos por significativas porções de óleos poliinsaturados, que são instáveis e se deformam na luz, no calor e na pressão. Desta forma eles oxidam intensamente e aumentam razoavelmente a presença de radicais livres no corpo, contribuindo para desequilíbrios específicos no organismo. Como ganho de peso, doenças cardíacas e degenerativas, processos inflamatórios nas artérias e nos tecidos.


O óleo de canola, quando extraído, passa por um processo de refinamento cáustico, descoloração, remoção de fibras e desodorização, pois esses óleos processados tem um odor natural de ranço, e por isso precisam ser desodorizados para serem comercializados.
Com isso, em 1956 os aspectos nutritivos do óleo de colza foram questionados. Na década de 60 novas variedades de colza surgiram e foram sendo cultivadas por produtores do Canadá. O Governo do Canadá recomendou uma mudança para poder dar continuidade a produção da colza. E em 1973 a sua produção teve baixo teor ácido, estava com menos de 5% de ácido erúcico.
Hoje em dia ele é bem comercializado, pois tem um sabor leve, é bom para cozinhar ou para ser usado como tempero. Nele se encontra ácidos graxos, ômega 6 e ômega 3. Alguns agricultores britânicos começaram a produzir o azeite de colza por prensagem a frio. E mesmo assim seus benefícios ainda hoje são questionados.

Abaixo segue um vídeo como funciona o processamento do óleo de canola:

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