O óleo de canola foi desenvolvido
através da hibridação da colza, uma flor amarela, que é o
resultado do cruzamento de várias subespécies de plantas da mesma família,
alguns dizem que ela é parente da couve e outros dizem que é prima da mostarda,
com o objetivo de ter uma semente com baixo teor de ácido erúgico, o qual é
inadequado ao consumo humano.
Canola é a sigla que dois
pesquisadores canadenses deram para o resultado de sua engenharia genética, a
qual se chama Canadian Oil Low Acid.
Eles obtiveram o óleo de uma planta geneticamente modificada, que contem gens
artificialmente criados em laboratórios para resistir a pesticidas. O qual faz
mal ao ser humano, pois não temos imunidade para o mesmo.
Uma das
principais consequências prejudiciais ao ser humano do óleo de colza é o
processamento e a oxidação que seus ácidos são submeditos. Vale resaltar que
todos os óleos vegetais que são altamente processados e refinados, como o de
soja, de lagodão, de milho e o de canola são compostos por significativas
porções de óleos poliinsaturados, que são instáveis e se deformam na luz, no
calor e na pressão. Desta forma eles oxidam intensamente e aumentam
razoavelmente a presença de radicais livres no corpo, contribuindo para
desequilíbrios específicos no organismo. Como ganho de peso, doenças cardíacas
e degenerativas, processos inflamatórios nas artérias e nos tecidos.
O óleo
de canola, quando extraído, passa por um processo de refinamento cáustico,
descoloração, remoção de fibras e desodorização, pois esses óleos processados
tem um odor natural de ranço, e por isso precisam ser desodorizados para serem
comercializados.
Com isso, em 1956 os aspectos
nutritivos do óleo de colza foram questionados. Na década de 60 novas
variedades de colza surgiram e foram sendo cultivadas por produtores do Canadá.
O Governo do Canadá recomendou uma mudança para poder dar continuidade a
produção da colza. E em 1973 a sua produção teve baixo teor ácido, estava com
menos de 5% de ácido erúcico.
Hoje
em dia ele é bem comercializado, pois tem um sabor leve, é bom para cozinhar ou
para ser usado como tempero. Nele se encontra ácidos graxos, ômega 6 e ômega 3.
Alguns agricultores britânicos começaram a produzir o azeite de colza por
prensagem a frio. E mesmo assim seus benefícios ainda hoje são questionados.
Abaixo segue um vídeo como funciona o processamento do óleo de canola:
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